terça-feira, 3 de maio de 2016

Senador afirma que Dilma arruinou com a economia e quem está sendo penalizado é o pequeno agricultor

Em comissão Especial de Impeachment, realizada na tarde desta terça (03), o senador Ronaldo Caiado (DEM/GO), que integra os parlamentares que não apoiam a presidente Dilma Rousseff, afirmou que jamais na história do Brasil, um presidente da república utilizou empréstimo em banco, deixando a economia em estado de ruína. “A responsabilidade é muito maior porque a portaria que normatiza a equalização, pelo Ministério da Fazenda, ela diz que a verba emprestada será equalizada [quando o empréstimo conta com uma taxa menor de juros de mercado], esse diferencial, ela paga com tesouro nacional, que está no orçamento da união.  O que o governo fez? Passou de 2014 à 2015 e a dívida crescendo, o Banco do Brasil, fazendo função do tesouro nacional (sobre as pedaladas fiscais)”.
“Isso caracteriza atraso intencional, a presidente da república se apropriou de um empréstimo do Banco do Brasil, e aqui aumenta a divida, o tesouro nacional está pagando a dívida em decorrência do atraso com taxas de juros, mais correção monetária. Então aumenta a despesa e penaliza o produtor rural! Quando o PT fala que está atendendo o pequeno agricultor, é muito pelo contrário! O pequeno agricultor que depende do dinheiro equalizado, está sendo penalizado no balanço, porque ele está bancando aquilo que é função do governo bancar e nessa hora ele [o governo] não empresta”, afirmou.

Dilma vai renunciar e pedir novas eleições para outubro, diz jornal

A presidente Dilma Rousseff pode enviar ao Congresso uma proposta de emenda constitucional (PEC) para que sejam realizadas novas eleições presidenciais ainda neste ano. Segundo o jornal O Globo, a PEC deve ser enviada nos próximos dias.
Ainda de acordo com a publicação, a equipe de Michel Temer foi informada de que Dilma está preparando um pronunciamento em rádio e TV em que renuncia ao cargo e pede que o vice faça o mesmo. Não haveria unanimidade sobre a decisão.
Apesar disso, Dilma e ministros como Jaques Wagner (Casa Civil) e Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) teriam concordado com a ideia das eleições em 2 de outubro. Segundo fontes ligadas ao vice-presidente, a chance de Temer renunciar também seriam nulas.
O programa seria veiculado na próxima sexta-feira (6), antes do Senado votar se aceita analisar o processo de impeachment contra a presidente. 
A oposição havia negado qualquer possibilidade de realizar novas eleições presidenciais. Segundo a publicação não há previsto novas eleições na Constituição em casos em que o presidente renuncia. 

Juntos Pelo Crescimento

Realizada nesta quinta-feira (24), mais uma reunião do grupo de coordenadores de área, marketing e tesouraria do PEN dirigida pelo nosso Presidente Nacional Adilson Barroso, para visar o crescimento do partido nesta reta final antes das eleições, analisar as metas e discutir novas ideias. O Partido está trabalhando com toda a força, para dar o suporte necessário aos nossos parceiros, filiados e candidatos. 

Aécio diz ter 'receio' que eventual governo Temer se pareça com o de Dilma


Minutos antes de se encontrar para um almoço com o vice-presidente Michel Temer, em Brasília, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ressaltou nesta terça-feira (3) que o partido teme que o novo governo liderado pelo peemedebista se "pareça" com o governo da presidente Dilma Rousseff. Temer deve assumir a presidência da República após a votação da admissibilidade do processo de impeachment na comissão especial do Senado, prevista para ocorrer no próximo dia 11. O encontro entre o vice e Aécio está previsto para ocorrer na tarde de hoje no Palácio do Jaburu, ocasião em que será entregue a "carta de princípios" com temas que o PSDB condiciona para fazer parte do novo governo. "Nós realmente nos preocupamos com as notícias que já são públicas, a forma pela qual o governo já vem sendo constituído. Temos receio que esse governo (de Michel Temer) se pareça muito com aquele que está terminando os seus dias", afirmou Aécio Neves após reunião da Executiva Nacional do PSDB, que também contou com a participação dos governadores da legenda. "Confiamos no presidente Michel Temer, na sua capacidade de dar ao Brasil de novo esperança, mas a convergência que conseguimos construir em torno do PSDB, enfatizada pela unanimidade dos governadores que aqui hoje estiveram presente, é de que o PSDB prefere não participar com cargos no governo. E sim da agenda parlamentar, porque é essa que, na verdade, possibilitará a tirada do Brasil da crise", afirmou o tucano. Aécio chamou atenção também para o fato de os representantes do Executivo Estadual terem como principal apreensão questões relacionadas ao pacto federativo. "Os governadores têm uma preocupação que não é com cargos, mas com a questão federativa. Os governadores defendem uma agenda efetiva de reequilíbrio da federação de solução de impasses, alguns inclusive no Supremo Tribunal Federal". O posicionamento de Aécio ocorre no momento em que integrantes da legenda têm sido procurados por interlocutores do vice-presidente para fazerem parte da nova equipe ministerial. Entre os cotados para assumir um posto está o senador José Serra (PSDB-SP), que participou do encontro da Executiva Nacional do partido, mas não quis tratar do tema quando abordado pelos jornalistas presentes. Segundo a reportagem apurou, dentro da cúpula do PSDB há o entendimento de que caso Serra tenha confirmada a participação no novo governo, ela deverá ser tratada como uma indicação da "cota pessoal" de Temer e não do partido.

Eleição de Wagner em 2006 foi proporcionada por desvios na Petrobras, acusa Cerveró


A eleição do ex-governador Jaques Wagner, em 2006, foi proporcionada através de dinheiro desviado da Petrobras. É o que afirma, pelo menos, o ex-diretor da empresa, Nestor Cerveró, em acordo de delação premiada. Para Cerveró, o apoio dado por Gabrielli com recursos desviados da estatal foi o que permitiu a Wagner virar as pesquisas de opinião em 2006 e se eleger, pela primeira vez, governador da Bahia. Segundo o ex-­diretor, esse apoio financeiro veio da diretoria de Abastecimento da Petrobras, por meio de operações de trading internacional. Outra operação também rendeu aportes para a campanha do petista, de acordo com Cerveró. Foi a construção de um prédio para transferir a área financeira da Petrobras para Salvador.